BIENAL EDUCAÇÃO CULTURA #1
#517
Justo Entre as Nações – o silêncio de Cécile
U ma guerra rebenta. O pai é preso e deportado. A mãe vê-se obrigada a deixar a filha para trás. Uma outra família põe-se em risco ao acolher esta filha como se fosse sua. O pai e a mãe não voltam. A filha cresce e parte, sem nunca contar o seu passado. Morre silenciosa e secreta. Baseada numa história verídica, esta peça faz-nos recuar à segunda grande guerra, nos arredores operários de Paris, onde vivia Marie-Louise e José Brito Mendes, casal franco-português que acolhe Cécile, uma criança judia, salvando-a da morte certa. Escrita e encenada por Eduardo Molina, a peça conta com as interpretações de Ana Baptista, Frederico Coutinho, Mariana Magalhães e Tiago Fernandes; e no elenco infantil com Francisco Bacalhau, Gonçalo Menino, Luísa Bacalhau e Madalena Vaz Serrano. A direção de actores é da responsabilidade de Filipa Melo, a sonoplastia fica a cargo do (também actor) Tomás Alves, e a cenografia é de Ana Paula Rocha. Justo entre as Nações é uma distinção atribuída pelo instituto Yad Vashem como reconhecimento a todos os não judeus que, durante a II Guerra Mundial, salvaram vidas de judeus perseguidos pelo regime nazi. A maior parte de nós arriscaria o nome de um português distinguido: Aristides de Sousa Mendes – e acertariam. Mas uma parcela quase inexistente saberia apontar um segundo nome. Na realidade, existem quatro portugueses reconhecidos como Justos entre as Nações, e esta é a história do, possivelmente, menos conhecido: José Brito Mendes.
Teatro
Direção Artística
Público-Alvo

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Promotor
Companhia de Actores

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Oeiras Valley - Município de Oeiras